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domingo, maio 05, 2013

Ubuntu 13.10 poderá ser rolling release



Ubuntu 13.10 de codinome Saucy Salamander já apresenta mudanças importantes.
 Os desenvolvedores da Canonical estão considerando a possibilidade de transformar o Ubuntu em uma distribuição rolling release. Ou seja, abandonar o ciclo de atualizações a cada seis meses, lançando oficialmente apenas as versões LTS da distro.


Ubuntu 13.10, talvez a última distro do ciclo de seis meses
A informação foi passada por uma das líderes de desenvolvimento do Ubuntu, Leann Ogasawara, em um Hangout do Google+. Segundo ela, a ideia é focar em um modelo de distribuição de LTS para LTS, eliminando assim as versões intermediárias. Qualquer atualização entre as versões 14.04 e 16.04 ocorreria normalmente, sem ser necessário uma nova versão entre elas.
ubuntu-1210Distribuições com o modelo rolling release de atualização estão se tornando cada vez mais comuns, pela praticidade. Em vez de criar um grande pacote de atualizações periódicas, os desenvolvedores vão lançando as novidades e atualizações normalmente, e você atualiza apenas aquilo que quiser. Como o Ubuntu já lança as chamadas versões LTS (Long Term Support, ou suporte de longo-prazo) a cada dois anos, a ideia é tornar oficiais apenas as versões LTS, e tudo o que vier entre elas serão atualizações simples.
Claro que tudo isso ainda está sendo discutido, e há prós e contras na decisão. O Ubuntu costuma atrair a atenção da mídia e de possíveis novos usuários a cada nova versão, e uma decisão como essa diminuiria e muito o hype em cima das novidades. Por outro lado, distribuições rolling release são bem mais simples de manter, tanto para os desenvolvedores, quanto para os usuários. Como sempre, só nos resta esperar.
Outra possibilidade para a mudança é que com isso eles teriam mais tempo para continuar usando os codinomes, já que a versão 13.04 já está na letra R. Mas isso é só especulação…

Com informações: WebUPD8.




2 comentários:

  1. Já passava da hora a canonical mudar essa situação.

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  2. Acho bastante sensato e mais produtivo o concentrar no desenvolvimento na possibilidade mais eficiente de atualização a partir de qualquer ponto da mesma distro do que ficar desenvolvendo mais de uma versão incompatível quando o ideal, considero que seja também a possibilidade de conversão a qualquer momento. Não gosto inclusive da divisão oficial entre as versões para servidor e para estação. Acredito inclusive que a possibilidade de escolha de padrões de instalação e configuração a qualquer momento seja mais segura, mais instrutiva e que o conhecimento destas mudanças de perfis, habilitando e desabilitando serviços ou programas de forma eficaz, seja parte do espírito do conhecimento livre e compartilhamento que resultou em tudo que temos de software livre. Ocultar para supostamente facilitar acaba por gerar uma zona de sombra em todo o processo de desenvolvimento e de proveito das tecnologias livres tornando-as na verdade menos abertas e menos livres ...

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